Ao banqueiro mais bem pago de Portugal
O processo executivo simplex N.º 3816/06.0TBALM é uma aberração jurídica montada para garantir o ressarcimento do Banco BPI S.A. enquanto exequente no processum : — O investimento do executado foi menosprezado gratuitamente e apenas foi tido em conta a eventual perda do banco.
Quando confrontado com a situação de inadimplência o executado colocou o bem imobiliário no mercado, a fim de acertar as contas com o banco, mas tal não foi possível devido às crises financeiras e políticas que grassaram a partir desse ano em Portugal. Essas crises financeiras e políticas têm como origem, para além da conjuntura internacional causada pela crise dos Subprime, a corrupção activa e o conluio entre políticos, governantes e banqueiros que afecta gravemente a sociedade portuguesa.

Havia certamente outra solução. Não estivessem o Estado e o Banco em crise.
Agiram como dois abutres agarrados à mesma carcaça. Sobretudo era desnecessário tratar o executado como um criminoso. Tal como era desnecessário acusá-lo da prática de dolo e de má-fé.
O Estado e o Banco são covardes e transformaram o cidadão numa espécie de anátema, que depois abandonaram à desgraça alheia. O profundo desprezo, perante as situações que o executado teve que enfrentar, demonstrado pelo Banco BPI e pelo Tribunal é doentio e negligente.
Os estragos e a perda causados são irreversíveis mas o Banco BPI S.A. está-se completamente borrifando para o assunto e não tem nada a dizer. Age como um covarde e como um grande filho-da-puta, segundo o douto conceito de Alberto Pimenta [filósofo, poeta e ensaísta português], pois que os responsáveis do Banco BPI S.A. são cegos e surdos, para além de serem moucos.
O Banqueiro há-de perceber que não pode fazer o que lhe dá na real gana.
Enquanto não o fizer, compreenderá que o cidadão também pode fazer o que considerar adequado para salvaguardar os seus interesses e defender a cidadania.

No passado dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões, das Comunidades Portuguesas e de todos os que se aguentaram, foi lançado o primeiro evento em que o cidadão faz, como o banqueiro, o que lhe dá na real gana, dedicado a Sua Excelência o banqueiro mais bem pago de Portugal e a todos os políticos e governantes que andaram a lamber-lhe as botas.
[ https://www.eunaoassalteiobanco.com/gfp ]
O próximo evento BAAP, The Bank Assault Art Project, será dedicado ao vosso compincha que tem um armazém no Barreiro e uma plataforma transcontinental online “onde os leilões acontecem, mas nem vê-los” para vender navios, aspiradores e apartamentos e também dedicado à escrupulosa cumpridora da Lei que anda há catorze anos a emitir actos e a tirar fotocópias e tem um portal dedicado ao Direito.
Aproveito a ocasião para vos solicitar o envio desta missiva, para que tenha conhecimento, à Engenheira Isabel dos Santos, vossa accionista de referência, ou ao seu ex-advogado o Exm.º Dr Mário Leite da Silva, com lugar no Conselho de Administração do Banco BPI S.A. à data em que a advogada especialista Drª Carla Braguez, uma partner de excelência, foi nomeada para defender os vossos interesses e foi por vós mandada e paga para mentir.
Faro, 19 de Junho de 2020
Robin dos Bosques
[Arquitecto / Urbanista]