A “parelha” Ulrich-Braguez

A parelha Fernando Ulrich, o banqueiro mais bem pago de Portugal e a advogada especialista Carla Braguez, acusaram o cidadão, no âmbito de um processo executivo simplex, de ter agido com dolo e com má-fé, e ainda de ter causada elevados prejuízos ao Banco BPI S.A..

Acerca dessa acusação, através de requerimento próprio dirigido a um Juiz de Direito, a advogada especialista não apresentou qualquer prova, nem qualquer fundamento.
No entanto OBTEVE PARECER JURÍDICO FAVORÁVEL

Quando o cidadão comum teve conhecimento de tal afronta aos bons costumes e à cidadania, para além da grosseira violação da Lei, tentou chamar à razão os responsáveis da poderosa instituição financeira.
Chamou também à atenção o Tribunal e a Ordem dos Advogados.

Passaram já mais de seis anos deste que foi emitido o indecoroso requerimento, e o Banqueiro mais bem pago de Portugal, finge que tudo é Legal e Transparente. E diz que “não foi menos correcto“. Na sua visão misantrópica da cidadania acha que pode acusar o cidadão sem prova nem fundamento. Pode difamar e prestar falsas declarações a um Juiz de Direito… e dizer que isso não é menos correcto.

Em 2014 o Banco BPI S.A. enfrentava graves problemas, especialmente com o BCE devido aos seus safaris em Angola, e a Mulher Mais rica de África era accionista da velha SPI, que tivera que abrir as portas ao investimento local, para se instalar em Luanda, depois da queda do Lehman Brothers.


Perante a crise iminente o Conselho de Administração contratou advogados de “elevado gabarito” para salvaguardar os seus interesses financeiros.
A grande investidora Isabel dos Santos estava representada nessa assembleia geral, e… quem sabe?… terá dado instruções ao seu braço direito para induzir aos banqueiros da metrópole métodos mais persuasivos… para defender os interesses financeiros… da velha SPI, de que era cliente há muito tempo.

O método utilizado pela causídica especialista foi simples e eficaz:
— Acusou directamente os executados do processo executivo simplex da prática de dolo e de má fé. Prestou falsas declarações de forma clara e propositada. Obteve o efeito pretendido rapidamente.

Os Banqueiros recusaram-se a assumir a responsabilidade do acto de difamação e prestação de falsas declarações.
Continuam a pensar que podem fazer o que lhes dá na real gana.
Desceram tão baixo, por uma ninharia. Uma migalha insignificante para tão poderosa instituição financeira.
Não lhes bastou a Negociata Simplex que o Tribunal pôs à sua disposição, para espoliar as vítimas da crise.
Não lhes bastou serem ressarcidos da crise que eles próprios causaram e ainda conseguiram saquear violentamente os executados, com o suporte negligente da regularidade processual.

O que dizer desta gente?

Ao espantado cidadão comum, ocorre apenas uma ideia: — “Estes grandes filhos-da-puta pensam que são os donos desta merda toda“.
E vem-lhe à memória a obra do poeta, filósofo e ensaísta português Alberto Pimenta, no seu inusitado monólogo neo-existencialista “O Discurso sobre o Filho da Puta”.

Dedicado a todos os espoliados por esta gente sem escrúpulos e a todas as “vítimas da desgraça alheia”, aqui fica um excerto elucidativo da referida obra literária:

… /
“o grande filho da puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta”.
…/

​[ * – https://www.infopedia.pt/$discurso-sobre-o-filho-da-puta ]

Robin dos Bosques

2 opiniões sobre “A “parelha” Ulrich-Braguez”

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