ACESSO

LEGAL E TRANSPARENTE

“É transparente”, diz a banca, que durante uma década financiou a construção de um milhão de casas a mais e depois concedeu créditos simplex para as vender a todos.

O Estado, que tem um milhão de processos executivos por resolver, muitos deles por causa dessas casas, diz :

“A criação de procedimentos de cobrança rápidos e eficazes para o credor diminui os atrasos nos pagamentos e contribui para a dinamização da economia”.

[FONTE: Ministério da Justiça – Portaria n.º331-B/2009 de 30 de Março]

O caso de Portalegre(Tribunal de Portalegre diz que entrega da casa ao banco salda toda a dívida) foi devidamente abafado pelo Estado e pela comunicação social dominante, não fosse resultar em jurisprudência.
É um tema tabu, para políticos e banqueiros.

Em boa verdade, o processo executivo da narrativa é um manual:

– “Como fazer desaparecer um duplex de 250.000.00€ de forma legal e transparente”.

Um método certamente subversivo, uma vez que a realidade é que o executado perdeu o seu investimento devido à crise imobiliária internacional, que foi causada pelos próprios bancos.

No final deste exemplo, como em largos milhares de outros semelhantes, o banco vai ser ressarcido dos seus prejuízos. Mas o cidadão não.

É o que se chama iniquidade.

Para simplificar “Grande Injustiça”.

in ABSTRACT

O PROCESSO